O Voo do Beija-Flor – Poemas

de Carlos Soares de Oliveira, por ele mesmo

Tenho tantas definições para a poesia em mim e para mim. Talvez essas sejam as principais: ‘As poesias são como outro corpo que fala por mim quando meu corpo não consegue se explicar’.  ‘Se o planeta tem 2/3 de água e 1/3 de terra eu tenho 2/3 de poesia. A outra parte não sei’. Com a poesia tenho conquistado amigos, venci dificuldades, entendi melhor a vida. Vivo a poesia com afinco porque a respeito como dom de Deus, eu não apenas a coloco no papel, eu visto poesia, eu respiro poesia. Quando escrevi meu primeiro poema “O Sonho das Estrelas”, que abre este livro, digo nele… ‘eu queria ser uma estrela…’. O próprio poema diz, não estrela de ser o maior, mas de ser visto, de ser lido, de ser compreendido, pois não há outra forma de eu me expressar melhor a não ser pela poesia. Se eu conversar com alguém olhando nos olhos, talvez eu não fale tão explicitamente de mim. Acho melhor dar à pessoa algumas poesias e dizer. ‘Tome, esse sou eu’. Quando eu disse… ‘eu queria ser uma estrela’, eu vislumbrava meu próprio livro, distante, mas vislumbrava. Comentei com uma amiga. ‘Vejo meu livro como uma estrela bem distante, hoje minha mão não alcança, mas nunca impossível. Um dia vou tocar nessa estrela’. Com olhos em lágrimas ela respondeu. ‘Vai sim e eu aposto nisso’. Mais de vinte anos se passaram, eu via a estrela, às vezes, ela sumia, depois aparecia. Não é fácil ser Beija-flor, beija-flor é frágil, mas é ao mesmo tempo audacioso, desafia o vento e a lei da gravidade. Só assim para alcançar uma estrela tão distante. Nesses mais de vinte anos cada vez que alguém leu minha poesia, me senti incentivado dando mais um passo rumo à estrela. Hoje eu pude tocá-la, graças a cada um que acreditou. Leiam este livro, mas não como um simples livro… este livro é o meu coração.

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Carlos Soares de Oliveira
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