Com a palavra, Marina Mazzoni

Nasci para viver no meio da arte

Minha vida se misturou na arte, na arte profusa de Minas.
Maldição inconfidente, destino construído ou herdado.
A verdade é que mexe, remexe e sempre estou no meio de iniciativas ligadas à arte.
Trabalhei no Centro de Artesanato Mineiro, na Belotur, em iniciativas mil.
Quem diria que minha filha se ligaria também. Até mais do que eu, já que é da Cão Xadrez, ao lado do marido Bruno e juntos trabalham com arte.
Arte de toda forma, arte para adulto, para criança.
E, quer saber, acho que arte é para criança e jovem. Este público que não precisa de explicações, que tem a espontanedade para sentir e captar arte.
Arte como o do Sapinho Lelé, que é muito limpinho e não tem chulé. Que sorri, que se apaixona e usa gravata borboleta.
Que fala Oi e passeia. Que fica bravo com papagaio tagarela. Que namora e casa.
Arte de personagens instigantes da imaginação infantil, que a gente carrega por toda uma vida:
quem não traz um sapinho no imaginário e sabe que ele mora na lagoa e se, não molha o pé, é porque não quer.
Ai, sapinho Lelé, acho que você teve mãe, a Maria Aparecida.�
Pai, Bruno Grossi e madrinha Diane Mazzoni.

Sapinho, você é um must.


Texto: Maria Aparecida Eloy | Ilustração: Bruno Grossi�
Roteiro: Diane Mazzoni

Por Marina Mazzoni – Belo Horizonte-MG